No Módulo nº 7, na disciplina de Português, estudámos a obra Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Apesar de o texto ter sido escrito no século XIX, apresenta-nos uma acção que decorre no final do século XVI, início do século XVII, mais precisamente aquando da ocupação filipina, após a célebre batalha de Alcácer Quibir. Assim, podemos constatar, entre outros aspectos, o facto de a acção apresentar um período de crise da nação.
De facto, Frei luís de Sousa envolve o drama da família de Manuel Sousa Coutinho e Madalena de Vilhena. O aprisionamento e os pressentimentos de Madalena de que a felicidade e a paz pudessem estar em perigo tornam-se gradualmente numa realidade, a partir do momento em que ela teme a chegada de D. João de Portugal. Os traços românticos em Frei Luís de Sousa são o sebastianismo (alimentado por Telmo e Maria), o amor, o pecado, assim como o confronto entre o indivíduo e a sociedade, a religião, o patriotismo e nacionalismo (comportamento de Manuel Sousa Coutinho ao incendiar o seu próprio palácio para impedir que fosse ocupado pelos Governadores ao serviço de Castela), a política e, por fim, a morte (como solução dos conflitos).
A parte de que eu mais gostei da obra foi o final do acto II, quando o romeiro apareceu. Também gostei do modo como a obra foi abordada. O estudo de Frei Luís de Sousa levou-me a pensar na importância de sermos corajosos e determinados em momentos de crise. Afinal, poderemos tirar lições do nosso passado, para compreender o presente e construir o futuro.
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