Os Lusíadas constroem-se pela sucessão de quatro
fontes:
· Proposição – parte introdutória, na qual o poeta anuncia o
que vai cantar (Canto I, estrofes 1-3);
· Invocação – pedido de ajuda as divindades inspiradores (A
principal invocação é feita as Tágides, no canto I, estrofes 4 e 5, ás Ninfas
do Tejo e do Mondego, no canto VII 78-82 e, finalmente, a Calíope, no Canto X,
estrofe 8);
· Dedicatória – oferecimento do poema a uma personalidade
importante. (Esta parte, facultaria, pode ter origem nas Geórgicas de Virgilio
ou nos Fastos de Ovídio; não existe em nenhuma das epopeias da Antiguidade);
· Narração – parte que constitui o corpo da epopeia; a
narrativa das acções levadas a cabo pelo protagonista. (Começando no Canto I,
estrofe 19, só termina no Canto X, estrofe 144, apresentando apenas pequenas
interrupções pontuais).
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